domingo, 8 de setembro de 2013

Parábola da Pequena Alma

Extraído do Livro “Conversando com Deus III”


Um dia, Deus estava conversando com a Pequena Alma, falando sobre o propósito da vida:

- Você pode escolher ser a Parte de Deus que desejar, disse Deus para a Pequena Alma. Você é a Absoluta Divindade experimentando-Se. Que aspecto da Divindade deseja agora experimentar?

- O Senhor quer dizer que eu tenho uma escolha? Perguntou a Pequena Alma.
- Sim. Pode escolher experimentar qualquer Aspecto da Divindade em você e através de você.
- Está bem. Então eu escolho o Perdão. Quero experimentar o Perdão Total, disse a Pequena Alma.

Isso criou um pequeno desafio, pois não havia ninguém para perdoar. Tudo era Perfeição e Amor.

- Ninguém para perdoar? Perguntou a Pequena Alma, com certa incredulidade.
- Ninguém, disse Deus. Olhe ao seu lado. Vê almas menos perfeitas, menos maravilhosas do que você?

Então a Pequena Alma se virou e ficou surpresa ao ver-se cercada de todas as almas do céu. Elas tinham vindo de um reino distante, porque souberam que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus.


- Não vejo nada menos perfeito do que eu! Exclamou a Pequena Alma. Então a quem devo perdoar?

Naquele exato momento, uma alma deu um passo para frente na multidão:
- Pode me perdoar, disse aquela Alma Amigável.
- Pelo que? Perguntou a Pequena Alma?
- Eu surgirei em sua próxima vida física e lhe farei algo para que me perdoe. Respondeu a Alma Amigável.

- Mas o que? O que você, um ser de Luz Perfeita, poderia me fazer para eu desejar perdoá-la? Quis saber a Pequena Alma.
- Ah! Sorriu a Alma Amigável. Sei que poderemos pensar em alguma coisa.
- Mas por que você iria querer fazer isso?

A Pequena Alma não podia imaginar por que um ser com tanta perfeição poderia querer diminuir sua vibração a ponte de fazer algo “ruim”.

- Porque a amo, explicou a Alma Amigável. Você quer se experimentar como Perdão, não é? Além disso, você já fez o mesmo por mim.
- Fiz? Perguntou a Pequena Alma.
- É claro que sim. Não se lembra? Temos sido Tudo, você e eu.

E a Alma Amigável continuou dizendo:


- Temos sido o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita, o Aqui e o Lá, o Agora e o Então. Temos sido o Grande e o Pequeno, o Masculino e o Feminino, o Bem e o Mal. Temos sido Tudo isso. E concordamos em ser tudo isso para que cada um de nós possa se experimentar como a Parte Mais Grandiosa de Deus.
Porque compreendemos que na ausência do que VOCÊ NÃO É, aquilo que VOCÊ É, NÃO É. Na ausência do frio, você não pode ser quente. Na ausência do triste, você não pode ser alegre; sem uma coisa chamada ‘mal’, a experiência que chama de ‘bem’ não pode existir.

Se você escolhe ser uma coisa, algo ou alguém oposto a isso tem de aparecer em algum lugar do universo para torná-la possível.

A Alma Amigável explicou ainda que aquelas pessoas eram Anjos Especiais de Deus e aquelas condições, Dádivas.


- Eu só lhe peço uma coisa em troca, disse a Alma Amigável.
- Peça o que quiser! Qualquer coisa! Disse em voz alta a Pequena Alma.
Tinha ficado empolgada ao saber que poderia experimentar todos os Aspectos Divinos de Deus. Agora compreendia o Plano.
- Quando eu a golpear, disse a Alma Amigável, no momento em que eu lhe fizer a pior coisa que poderia imaginar, nesse exato momento... lembre-se de Quem Eu Realmente Sou.

- Ah! Eu não me esquecerei, prometeu a Pequena Alma. Verei você com a perfeição que vejo agora e sempre me lembrarei de Quem É, sempre.


Por: Neale Donald Walsch. (Trecho do livro: Conversando com Deus III)

Imagens: Internet

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