quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A Prece



"A prece maior é ser generoso com o vizinho. 
É estampar um sorriso no rosto.
É falar a verdade toda vida. 
É ser caridoso. 
É ser fiel com os amigos.
É estar do lado do bem.
É cantar pruma criança dormir.
É brincar com elas numa tarde grande.
É saber que Deus mora em cada pequena coisa com toda sua grandiosidade.
É espalhar amor em doses de chuvaradas por aí. 


A prece maior se encontra num abraço
 Numa conversa jogada fora num dia de domingo. 
Numa palavra que salva, que enriquece, que abençoa. 
Num conselho que transforma a vida de alguém. 
Num olhar carinhoso. 
Numa mão que ampara, que acolhe, que semeia.
A prece maior se encontra onde há esperança, onde mora a palavra AMOR.
A prece maior se encontra onde há recomeços, onde há dias recheados de paciência e tolerância.
Onde há uma história comprida com gente bonita morando dentro.

A prece maior se encontra no que não se acaba, no que permanece, apesar dos pesares todos.


A prece maior é ser feliz por nada.
É agradecer por tão pouco.
É amar até quem não nos ama.
É respeitar os limites, os medos, as diferenças.
É perdoar as ofensas, os erros, os espinhos.
É ter os olhos voltados para o sol.
É ter o coração tranquilo.
É levar uma semente de esperança onde a flor da vida já secou faz tempo.

A prece maior a gente não faz ajoelhado, a gente faz é sorrindo."


Por: Cris Carvalho
Imagens: Internet

terça-feira, 12 de novembro de 2013


A alma é invisível,
Um anjo é invisível,
O vento é invisível,
O pensamento é invisível,
E, no entanto, com delicadeza, se pode enxergar a alma,
Se pode adivinhar o anjo,
Se pode sentir o vento, se pode mudar o mundo com alguns pensamentos.

Goethe

domingo, 10 de novembro de 2013

Canção das Mulheres

Na minha humilde opinião, todas nós mulheres, necessitamos quase que diariamente ouvir estas palavras ou sentir este cuidado por parte das nossas "caras metades"! 
Um texto encantador da escritora Lya Luft para nos deliciarmos....



"Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais. 

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta. 

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor. 

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso. 

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes. 

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais. 

Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida. 

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize. 

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire. 

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso. 

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher."


Por: Lya Luft
Imagens: Internet