segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Morre lentamente quem não viaja...


Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O “preto no branco”
E os “pontos nos is” a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples ato de respirar.
Estejamos vivos, então!

Pablo Neruda
Imagens garimpadas na internet

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Eu sei, mas não devia - Texto de Marina Colassanti


Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.




A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz.
E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.
Imagem garimpada na internet

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Mude...

Gosto deste texto do Pedro Bial, aliás se ele não se chamasse "Mude" poderia ser: " Saia da Sua Rotina", que o sentido em fazer com que percebessemos como é necessário e saudável fazer mudanças seria o mesmo!


Mude.
Mas comece devagar, porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa. Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua. Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas. Dê os teus sapatos velhos.
Procure andar descalço alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia, o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.Tente novos amores. Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida, compre pão em outra padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete, outro creme dental...tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores.
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas, troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras poesias.
Jogue fora os velhos relógios, quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude. Lembre-se que a vida é uma só. E pense seriamente em arrumar um novo emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo. Experimente outra vez.Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas. Mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!

Pedro Bial - Texto garimpado na internet

sábado, 31 de outubro de 2009

mais uma das muitas pérolas que recebo dos meus amigos por e-mail...

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:

- "Seu marido a faz feliz? Ele a faz feliz de verdade?"
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento.



Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
- Não, o meu marido não me faz feliz!
(Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
- Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz.
E continuou:
- O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou aúnica pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz!
Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz!          

Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz!
Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz!
Sou casada mas era feliz quando estava solteira.
Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza.
Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem feliz, porque meus amigos não me fazem feliz, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Eu amo meu marido e me sinto amada por ele desde que nos casamos.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros.
É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade.

Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros.
A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos'.
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade.

SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém o tenha machucado, magoado, mesmo que alguém não o ame ou não lhe dê o devido valor.


(autoria desconhecida)
Imagem garimpada na internet

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Cheese Cake de maracujá e chocolate

Gente...eu estava na internet procurando uma receitinha basiquinha para microondas...quando "voilá"... deparei com essa receita que parece ser dos deuses...

Vou postá-la aqui e deixar para quem possa interessar, algumas palavras são meio esquisitas para nós, pois o site de onde extraí é de portugal, mas só de olhar, deu vontade de devorar...anotem aí.



Ingredientes para a base:


330gr de bolacha Negresco


50gr de manteiga



Para o creme:


250ml de água quente


6 folhas de gelatina


200g de queijo creme tipo mascarpone

1 lata de leite condensado


250ml de polpa de maracujá



Para a cobertura:


125ml de sumo de maracujá

1,5 colher (sopa) de amido de milho (maizena)

100g de açúcar

polpa de 1 maracujá grande


Preparação:

Forrar o fundo de uma forma de fundo removível com papel vegetal.

Triturar as bolachas, juntar-lhes a manteiga derretida, misturar bem e forrar o fundo da forma.

Calcar bem a mistura da bolacha.

Demolhar em água fria as folhas de gelatina durante 5min.

Ferver a água indicada e juntar-lhe as folhas de gelatina escorridas.

Mexer e reservar.

Mexer com uma colher o iogurte até que fique sem qualquer grumo.


Adicionar à mistura das gelatinas.

Juntar o leite condensado e a polpa de maracujá.

Mexer bem e colocar na forma.

Levar ao frigorífico algumas horas, de preferência de um dia para o outro.


No outro dia, ou passadas algumas horas, numa caçarola dissolver o amido de milho no sumo frio,

juntar o açúcar e levar ao lume até levantar fervura, para engrossar, mexendo sempre.

Juntar a polpa de maracujá e desligar.

Deixar arrefecer um pouco antes de verter sobre o cheesecake, levar novamente ao frigorífico.

Desenformar passando um faca fina em volta do aro da forma.


Abrir e com uma espátula grande ajudar a retirar o disco base deixando escorregar lentamente o cheesecake no prato plano de servir.

Bem...eu ainda faria um ganache de chocolate e derramaria por cima para deixá-lo mais gostoso...

Bon appétit!

Dicas de beleza por Audrey Hepburn

Fazendo uma boa "faxina" na minha caixa de e-mails, encontrei este em formato pps, enviado claro pela minha amiga Isa, com o seguinte título:
"Pessoas que brilham espiritualmente não envelhecem" - São citações durante uma entrevista, desta mulher excepcionalmente natural, chic e sempre elegante, uma verdadeira lady!

1. Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.


2. Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
ste: "pessoas que brilham espiritualmente nã


3. Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.



4. Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia.



5. Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho.



6. Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas; jamais jogue alguém fora.



7. Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu abraço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo.



8.a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.



9. A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma. Está no carinho que ela amorosamente dá, na paixão que ela demonstra.



10. A beleza de uma mulher cresce com o passar dos anos...

Fonte e imagem internet

domingo, 25 de outubro de 2009

O Tamanho das Pessoas


Recebí esta mensagem por e-mail com imagens belíssimas de crianças com seus cães...

Como sempre chegou atravez de uma amiga...que bom, somente nossos amigos de verdade nos enviam coisas tão bonitas!


"O tamanho varia conforme o grau de envolvimento.
Ela é enorme para você, quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.

É pequena para você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: A amizade, o respeito, o carinho, o zelo e até mesmo o amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto com você.

É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: As pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma.

O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande.....
É a sua sensibilidade sem tamanho..."

William Shakespeare - poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo ( 23 de Abril de 1564 /23 de Abril de 1616)
Imagem garimpada na internet

segunda-feira, 19 de outubro de 2009



"No mistério do sem-fim


equilibra-se um planeta.


E no planeta um jardim


e no jardim um canteiro


no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro

entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta."





Texto: Cecilia Meireles
Imagem: Internet

sábado, 17 de outubro de 2009

A partir de agora

Após receber e ler as mensagens que a querida Dnª Nilza nos envia semanalmente, me deparei com algo tão belo que não perdí tempo para postá-lo aqui...com a permissão do amigo espiritual, divido bela mensagem com todos os que por aqui passarem...além do meu desejo de muita paz!


A partir de agora vou ter mais paciência com o nosso próximo, para que eles tenham mais paciência para comigo também.
A partir de agora vou tentar ficar mais calma quando eu escutar coisas que não me agradam e me ferem.
A partir de agora vou procurar alijar(excuir) de mim os meus defeitos, que são muitos, mas tenho adiado sempre esse momento.
A partir de agora vou ler mais livros de estudo, deixar os romances de lado, que ensinam, mas não aprimoram.
A partir de agora vou ter mais fé em Deus e dizer minhas preces de coração aberto, não só as decoradas.
A partir de agora vou ser mais cuidadosa com minhas obrigações, não deixando de lado alguma coisa que não acho urgente.
A partir de agora vou procurar meditar mais, orar mais, e ter confiança que Deus está me protegendo de qualquer forma.
A partir de agora vou ler mais o Evangelho, e guardar de memória o que for mais necessário a minha evolução.
A partir de agora vou procurar amar mais os que me cercam porque Deus me colocou ao lado deles por algum motivo.
A partir de agora vou reler minhas mensagens que emito porque muitas delas serviram para muitos e devem servir para mim também.
A partir de agora vou amar a todos vocês que imaginam minha pessoa quando lêem a minha mensagem.


Mensagem ditada pelo amigo espiritual Dino - psicografado pela amiga Nilza do GERA
Imagem garimpada na internet

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Para refletir...


Quebra-cabeça da vida

Ganhei de um amigo, há dois meses, um quebra-cabeças de 1.500 peças.
Eu não montava um quebra-cabeça desde que era criança.
É engraçado como nós deixamos de fazer certas coisas quando crescemos: quebra-cabeças, colorir, brincar com bonecas, pular corda, pique de esconder...
Coisas que nos trouxeram tanta alegria quando criança,nós paramos de fazer quando alcançamos uma certa idade- é uma vergonha, não é?
Devo admitir, eu realmente aproveitei o quebra-cabeças.
Embora muito frustrante às vezes, era um bom desafio.
Cada vez que eu achava uma peça que se encaixava,era extremamente recompensador.
Bom, e daí? Você já percebeu quantas semelhanças existementre um quebra-cabeças e a vida?Num quebra-cabeças, cada peça é parte muito importante no grande quadro.
Na vida, são as pessoas e os acontecimentos as partes importantes.
Como peças de um quebra-cabeças, cada um de nós é único,especial em seu próprio jeito.
Embora semelhantes, não há dois iguais.
Ironicamente, são nossas diferenças que nos fazem "encaixar".
Enquanto eu trabalhava no quebra-cabeças, havia uma peçaque eu estava certa de pertencer à um ponto em particular.
Mas não encaixava. Acabava voltando a ela tentando encaixá-la, me esquecendo que já havia tentado.
Eu tinha meu pensamento focado no fato de queeu sentia que a peça era daquele espaço.
Penso em quantas vezes eu fiz a mesma coisa em minha vida.Tentando fazer acontecer alguma coisa que simplesmente não era pra ser.Tentava várias vezes, chegava ao ponto de forçar, mas não era pra ser...E nada do que eu fiz mudou isso.
Se você já montou quebra-cabeças,sabe como é perder tempo procurando um pedaço específico.De repente parece tão óbvio... mas eu não conseguia achar.Consegui foi embaralhar ainda mais as peças.Fiquei frustrada e decidi deixar pra lá e ficar longe dele.Quando voltei mais tarde, eu achei a peça imediatamente.Estava bem na minha frente desde o começo.
Minha vida foi assim muitas vezes.Tentava entender por que certas coisas aconteciam e do jeito que aconteciam. Procurava as respostas por todos os lados e, às vezes,as respostas estavam bem na minha frente. Era só dar uma paradinha, um pequeno passo atrás, respirare acalmar que as respostas me encontravam. Olhando as peças deste quebra-cabeças, eu penso nas "peças" de minha vida:minha família, meus amigos, acontecimentos, marcos e celebrações.Uma mistura de bom e ruim, alegria e lágrima, felicidade e tristeza. Penso em todas as peças que imaginei sem importância e sem propósito. Reflito em todas as peças que em minha vida me fizeram perguntar..."Por que, meu Deus?"..."Por que isto?"
E repentinamente percebi que por causa dessas peças, outras peças se encaixaram tão bem.Tudo em nossa vida acontece por uma razão. Cada acontecimento, bom ou mau, como uma peça do quebra-cabeças. Deixe uma peça de fora e se quebra a harmonia inteira do produto final. Talvez ainda não possamos entender o papel importante de cada peça em nossa vida. Ainda existem muitos buracos e o quadro ainda não está claro. Mas sei que quando minha viagem nesta vida estiver concluída, e a peça final estiver em seu lugar, eu entenderei. E serei capaz de ver o quadro completo e a beleza de cada peça.
Até lá, eu continuarei a viver com fé. Sabendo e confiando que todas as peças que eu preciso estão ai e que é só uma questão de tempo até que se encaixem bem. Lembrarei de que há um grande quadro, um plano para mim, e que sou incapaz de ver agora. Acreditarei que cada peça em minha vida, mesmo as dolorosas, tem propósito e cumprem papel importante. E quando estiver fraca, procurarei força pela oração. Farei isto até que a obra-prima de Deus em mim estiver finalmente completa, e Ele então cochichará..."Muito bom! Está feito!"
Autora do texto Amy Toohill

Bons Amigos


Nada melhor nessa vida do que ter e conservar novos e velhos amigos.

Estou vivenciando uma experiência para lá de excepcional com o meu blog. Apesar de estar em várias redes sociais e sempre escrever no meu profile, aqui o espaço ficou muito mais organizado e além do mais, posso focar alguns assuntos. Por isso lá vou eu novamente dividir com vocês mais uma bela mensagem recebida através do meu e-mail mas no formato PPS... então o santo google em ação, me permitiu buscar este poema para publicá-lo aqui. Boa leitura a todos!



Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!
Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!
Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!
Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!
Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!


Machado de Assis - Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839, faleceu em 29 de setembro de 1908
Fonte internet.

Lindo balão azul


Minha pequena homenagem ao dia de hoje...
dia das crianças...crianças pequenas,
crianças grandes...crianças de todas as idades, assim como eu! Não deixando de lembrar a todos que hoje é o dia da nossa padroeira...que nossa senhora Aparecida continue cuidadando deste nosso maravilhoso Brasil e todo o planeta Terra!


O Dia das Crianças no Brasil foi criado pelo deputado federal Galdino do Valle Filho, na década de 1920.Os deputados aprovaram e o dia 12 de outubro foi oficializado como Dia da Criança pelo presidente Arthur Bernardes, por meio do decreto nº 4867, de 5 de novembro de 1924



Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou um cientista

O meu papo é futurista e lunático

Eu vivo sempre no mundo da lua

Tenho alma de artista

Sou um gênio sonhador e romântico

Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou aventureiro

Desde o meu primeiro passo pro infinito

Eu vivo sempre no mundo da lua

Porque sou inteligente

Se você quer vir com a gente

Venha que será um barato

Pegar carona nessa cauda de cometa

Ver a Via Láctea estrada tão bonita

Brincar de esconde esconde numa nebulosa

Voltar pra casa nesse lindo balão azul


Composição de Guilherme Arantes para o programa Pirlimpimpim em 1982

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Estudando a cura...



Apesar de Deus ser único, onipresente e onipotente, ter nascido e criada no catolicismo, sempre tive uma "queda" muito especial pela doutrina espírita, na verdade desde meus 5 aninhos!.


Sempre gostei de ler romances espíritas e como qualquer boa leitora que sou, conseguia me envolver tanto que me enxergava dentro de qualquer história lida.


Bem não sei exatamente porque começei desta forma, tavéz por esta tarde ter pego nas mãos um livro que me chamou muito a atenção chamado:


"Conversando com Angel" - de Evelyn Elsaesser-Valarino. (EQM).

Quando lí a contra-capa, já me encantei então pensei : -"Vou pesquisar e comprar... pela internet"!


Santa internet...nada como um pouco de comodidade né?


Bem voltando ao meu assunto principal, esta semana o tema principal dos nossos estudos (participo de um grupo de estudos) foi "A Cura", e por ter chamado muito a atenção de todos na aula, decidi postar aqui um pequeno parágrafo citado no nosso livro de estudos e que foi escrito por uma curadora americana chamada Barbara Ann Brennan, através do raciocínio de seu "Espirito Guia"e diz: "Toda doença é uma mensagem direta dirigida a você, que lhe diz que você não tem amado quem você é, nem se tratado com carinho a fim de ser quem você é. ESSA É A BASE DE TODO O TRATAMENTO."

De fato, todas as vezes que nosso corpo apresenta alguma "mazela", isto deve ser tomado como um sinal de que alguma coisa não está bem...(e por aí vai...)
É isso...apenas uma mensagem que senti necessidade de postar para todos.

Fonte: Livro O Passe de Jacob Melo

Rola Rola

Rola serras


Rola águas


Meu destino de Babel.


Rolou pela ribanceira a pedra do meu anel.

Rolam morros, rolam várzeas,


Minhas contas de coral.


Vem a saudade e se mira numa bola de cristal.


Não rolo triste,


Vou cantando.


Não rolo à toa,


Vou sonhando.



Poesias infantis por Eloí Elisabet Bocheco - querida amiga virtual

"Da gente que eu gosto"

Mário Benedetti é o autor de um texto intitulado "DA GENTE QUE EU GOSTO", que deve ser lido com atenção e daí retirar as ilações devidas.
Cumpre-me partilhar o texto pois vale a pena pensar nisto: DA GENTE QUE EU GOSTO.
Eu gosto de gente que vibra, que não tem de ser empurrada, que não tem de dizer que faça as coisas, mas que sabe o que tem que fazer e que faz. A gente que cultiva seus sonhos até que esses sonhos se apoderam de sua própria realidade.
Eu gosto de gente com capacidade para assumir as conseqüências de suas ações, de gente que arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, que se permite, abandona os conselhos sensatos deixando as soluções nas mãos de Deus.
Eu gosto de gente que é justa com sua gente e consigo mesma, da gente que agradece o novo dia, as coisas boas que existem em sua vida, que vive cada hora com bom ânimo dando o melhor de si, agradecido de estar vivo, de poder distribuir sorrisos, de oferecer suas mãos e ajudar generosamente sem esperar nada em troca.
Eu gosto da gente capaz de me criticar construtivamente e de frente, mas sem me lastimar ou me ferir. Da gente que tem tato. Gosto da gente que possui sentido de justiça. A estes chamo de meus amigos.
Eu gosto da gente que sabe a importância da alegria e a pratica. Da gente que por meio de piadas nos ensina a conceber a vida com humor. Da gente que nunca deixa de ser animada.
Eu gosto de gente sincera e franca, capaz de se opor com argumentos razoáveis a qualquer decisão. Gosto de gente fiel e persistente, que não descansa quando se trata de alcançar objetivos e idéias.
Eu gosto da gente de critério, a que não se envergonha em reconhecer que se equivocou ou que não sabe algo. De gente que, ao aceitar seus erros, se esforça genuinamente por não voltar a cometê-los. De gente que luta contra adversidades. Gosto de gente que busca soluções.
Eu gosto da gente que pensa e medita internamente. De gente que valoriza seus semelhantes, não por um estereotipo social, nem como se apresentam. De gente que não julga, nem deixa que outros julguem. Gosto de gente que tem personalidade.
Eu gosto da gente que é capaz de entender que o maior erro do ser humano é tentar arrancar da cabeça aquilo que não sai do coração. A sensibilidade, a coragem, a solidariedade, a bondade, o respeito, a tranqüilidade, os valores, a alegria, a humildade, a fé, a felicidade, o tato, a confiança, a esperança, o agradecimento, a sabedoria, os sonhos, o arrependimento, e o amor para com os demais e consigo próprio são coisas fundamentais para se chamar GENTE. Com gente como essa, me comprometo, para o que seja, pelo resto de minha vida... já que, por tê-los junto de mim, me dou por bem retribuído. Impossível ganhar sem saber perder. Impossível andar sem saber cair. Impossível acertar sem saber errar. Impossível viver sem saber reviver.
A glória não consiste em não cair nunca, mas em levantar-se todas as vezes que seja necessário. E ISSO É ALGO QUE MUITO POUCA GENTE TEM O PRIVILEGIO DE PODER EXPERIMENTAR.
Bem aventurados aqueles que já conseguiram receber com a mesma naturalidade o ganhar e o perder, o acerto e o erro, o triunfo e a derrota...

Mario Benedetti (Paso de los Toros, 14 de setembro de 1920Montevidéu, 17 de maio de 2009) foi um poeta, escritor e ensaísta uruguaio. Integrante da Geração de 45, a qual pertencem também Idea Vilariño e Juan Carlos Onetti, entre outros. Considerado um dos principais autores uruguaios, ele iniciou a carreira literária em 1949 e ficou famoso em 1956, ao publicar "Poemas de Oficina", uma de suas obras mais conhecidas. Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Fim de novela

Pois é...acabou mais uma novelinha deliciosamente água com açucar rsrs... mais um remake passado anos atrás. Mas para quem não lembrava ou não teve a oportunidade de assistir...eu pelo menos conhecia e estória, apesar que ver poucos capítulos, mas o que me impactou foi exatamente aquele belo final... e que mensagem (nem todos os finais são tão belos assim)!
Não o momento em que a Maria Rita chegou esbaforida naquele cavalo, berrando o nome do Zéca, nem quando os dois se declaravam, jurando amor, ou a fotografia que estava linda nesta cena. O que gostei mesmo foi a "oração" que o filho do "D", declarava no fundo da maravilhosa paisagem que finalizava a novela e foi mais ou menos assim

Que ele enxergava o amor numa outra forma, mais sublime. Na existência de Deus através da natureza, num céu rendado de estrelas que podia ser visto nas noites de luar e cantoria, na vida...e outras coisitas mais.

Vou sentir falta da trilha de abertura que eu vivia cantarolando errado pela casa!


Bjusss nos corações

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Novidades...

Essa moça aqui é a minha amiga Lú...
A Lú trabalha com artesanato já a algum tempo, agora ela está produzindo delicadas peças com fuxico.
Como sou fã do seu trabalho e suas peças estão passando por uma fantástica transformação, vou homenageá-la aqui no meu blog publicando alguns dos seus mimos e acreditem são lindos...



caso se interessem em comprar, para vocês ou presentear acessem:

Dia internacional do Idoso

O meu respeito à todos os nossos queridos idosos neste dia totalmente dedicado a vocês!


São direitos fundamentais no Estatuto do Idoso:

Direito à Vida, Liberdade, Respeito, Dignidade, Saúde, Alimentação, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Profissionalização, Previdência Social, Assistência Social, Habitação e Transporte.

Espero mesmo que chegue um dia que todas as pessoas consigam envelhecer com o mínimo de respeito por parte de suas famílias e da nossa sociedade. Que seja respeitado o trabalho de uma vida inteira, possamos nos aposentar e ainda assim sobreviver não com o mínimo, mas com toda a dignidade que nos cabe!

Parabéns com muita saúde e muita felicidade!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O segredo do Vale da Lua

Pessoal...eu simplesmente amei este filme.

Sou suspeita para falar, pois adoro filmes nesta mesma linha: encantamentos, fantasias e romances...

Tudo bem, trata-se de mais uma das muitas aventuras que termina com "Final Feliz"... mas que mal a nisso né...? rsrs

Começando na edição dos livros, assim como foi com as crônicas de Nárnia I e II, as de Spiderwick, Eragon...entre outras que depois seguem para as grandes produções nas telonas...para o meu deleite e de vários outros fãs.

Independente se nos livros os personagens possuem nomes diferentes como acabei de verificar em alguns fóruns de debate, e isso nem vem ao caso agora, vale a pena é ressaltar que a linda menina Bela Bomtempo, tem a coragem das lendárias heroínas que fazem acontecer e modificam o final de uma estória. Além disso a trilha do final do filme é lindinha.

Portanto eu recomendo, vale a pena ter na sua coleção de filmes.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Pequeno Príncipe - (um trecho deste clássico da literatura)

E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita.

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o princípe, estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

- Ah! Desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- O que quer dizer cativar ?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro amigos, disse. Que quer dizer cativar?


- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa criar laços...

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás pra mim o único no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia:

- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelo cor de ouro. E então serás maravilhoso quando me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e considerou muito tempo o príncipe:

- Por favor, cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principe, mas eu não tenho tempo. Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres uma amiga, cativa-me!
Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer.
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas!

Antoine de Saint-Exupéry
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry, nasceu em Lyon/França
29 de junho de 1900 - Faleceu em 31 de julho de 1944 sobrevoando o Mar Mediterrâneo.

O Pequeno Principe

Sou honesta ao dizer que lí este livro apenas duas vezes, mas assisti ao filme sempre que surgia uma oportunidade na TV (pena, não tenho mas será que existe em DVD?) Suas frases famosas sempre fizeram parte da minha vida. Por esta razão sempre mencionarei algumas frases ou trechos desta obra que encanta e envolve a todos nós, adultos ainda um pouco crianças...

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas.

Para uns, que viajam, as estrelas são guias.

Para outros, elas não passam de pequenas luzes.

Para outros, os sábios, são problemas.

Para o meu negociante, eram ouro.

Mas todas essas estrelas se calam.

Tu porém, terás estrelas como ninguém...

Quero dizer: quando olhares o céu de noite, (porque habitarei uma delas e estarei rindo), então será como se todas as estrelas te rissem!


E tu terás estrelas que sabem sorrir! Assim, tu te sentirás contente por me teres conhecido.


Tu serás sempre meu amigo (basta olhar para o céu e estarei lá).


Terás vontade de rir comigo.


E abrirá, às vezes, a janela à toa, por gosto... e teus amigos ficarão espantados de ouvir-te rir olhando o céu.


Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir!"


Antoine de Saint-Exupéry
Texto e imagem extraídos da internet

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Receita de Dna. Cacilda!

Este texto é sem dúvida simples, mas também de uma beleza madura, muito atual...como sua protagonista chama-se Cacilda, decidi fazer uma homenagem a minha grande amiga Isabella, que eu amo muito, que está sempre me fazendo gargalhar de tanto rir mesmo, quando estou down, já puxou muito a minha orelha e também porque ela vive me chamando de Caciiiiildis!

Dona Cacilda é uma senhora de 92 anos, miúda, e tão elegante, que todo dia às 08 da manhã ela já está toda vestida, bem penteada e discretamente maquiada, apesar de sua pouca visão.
E hoje ela se mudou para uma casa de repouso: o marido, com quem ela viveu 70 anos, morreu recentemente, e não havia outra solução.
Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando a atendente veio dizer que seu quarto estava pronto.
Enquanto ela manobrava o andador em direção ao elevador, dei uma descrição do seu minúsculo quartinho, inclusive das cortinas floridas que enfeitavam a janela.
Ela me interrompeu com o entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Ah, eu adoro essas cortinas...

- Dona Cacilda, a senhora ainda nem viu seu quarto... espera um pouco...

- Isto não tem nada a ver...ela respondeu... felicidade é algo que você decide por princípio.
Se eu vou gostar ou não do meu quarto, não depende de como a mobília vai estar arrumada...
Vai depender de como eu preparo minha expectativa. E eu já decidi que vou adorar. É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe, eu posso passar o dia inteiro na cama, contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem...ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem.

- Simples assim?

- Nem tanto. Isto é para quem tem autocontrole e exigiu de mim um certo "treino" pelos anos a fora, mas é bom saber que ainda posso dirigir meus pensamentos e escolher, em consequência, os sentimentos.

Calmamente ela continuou:

- Cada dia é um presente, e enquanto meus olhos se abrirem, vou focalizar o novo dia, mas também as lembranças alegres que eu guardei para esta época da vida. A velhice é como uma conta bancária: você só retira aquilo que guardou. Então, meu conselho para você é depositar um monte de alegrias e felicidades na sua Conta de Lembranças. E, aliás, obrigada por este seu depósito no meu Banco de Lembranças. Como você vê, eu ainda continuo depositando e acredito que, por mais complexa que seja a vida, sábio é quem a simplifica.

Depois me pediu para anotar:

COMO MANTER-SE JOVEM

1- Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura. Deixe que os médicos se preocupem com isso.

2- Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo. (Lembre-se disto se for um desses depressivos!)

3- Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.

4- “Uma mente preguiçosa é oficina do Alemão”... E o nome do Alemão é Alzheimer!

5- Aprecie mais as pequenas coisas.

6- Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele ou ela!

7- Quando as lágrimas aparecerem, aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo!

8- Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja. O seu lar é o seu refúgio.

9- Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhorá-la , procure ajuda.

10- Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente, mas NÃO para onde haja culpa

11- Diga as pessoas que ama, que as ama a cada oportunidade.
Mas se não puder, ao menos compartilhe com elas essa mensagem. Serão apenas mais pessoas que não deixarão de sorrir ao espalhar uma mensagem sua. Então compartilhe com alguém!

"De nada vale a pena, se não tocarmos o coração das pessoas”.

Texto recebido por e-mail através da amiga Claudia, mas infelizmente não sei quem é o autor(a), pesquisei no google mas sem sucesso. Se souberem a autoria postem para mim please. Agradecendo a produção de make up do meu amigo Eliahou Kogan que deixou a mim e a minha amiga Isabella um pouco mais bonitas! (somos as meninas da foto)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ode ao Gato

Esta é apenas uma das belas crônicas que lí e guardei, para publicá-la no momento oportuno.
Quem mais, além do meu lord gato para representar os seu irmãos de todas as raças...
Kim... melhor presente...é para você meu lindo e brincalhão companheiro!

Nada é mais incômodo para a arrogância humana que o silêncioso bastar-se dos gatos.
O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.
O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência.
O gato não satisfaz as necessidades doentias de amor. Só as saudáveis.
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele?
Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança valsa no circo.
O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele.
O leão e o tigre se amesquinham na jaula.
Gato não. Só aceita relação de independência e afeto.
E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de traiçoeiro, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
“Falso”, porque não aceita a nossa falsidade e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade.
O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor.
Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte.
Sábio, é esperto.
O gato é zen. O gato é Tao.
Conhece o segredo da não-ação que não é inação.
Nada pede a quem não o quer.
Exigente com quem o ama, mas só depois de muito se certificar.
Não pede amor, mas se lhe dá, então o exige.
O gato não pede amor. Nem dele depende. Mas, quando o sente, é capaz de amar muito. Discretamente, porém, sem derramar-se.
O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano, mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato.
Ele aparece, então, como ameaça, porque representa a relação sempre precária do homem com o (próprio) mistério.
O gato não se relaciona com a aparência do homem. Vê além, por dentro e avesso.
Relaciona-se com a essência.
Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende ao afago.
A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando esboça um gesto de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é muito verdadeiro, impulso que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe; significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem.
Se há desarmonia real ou latente, o gato sente.
Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós).
Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, eles se afastam.
Nada dizem, não reclamam. Afastam-se.
Quem não os sabe “ler” pensa que “eles não estão ali”, “saíram” ou “sei lá onde o gato se meteu”. Não é isso! É preciso compreender porque o gato não está ali.
Presente ou ausente, ensina e manifesta algo.
Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais, vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores.
O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo.
É uma chance de meditação permanente ao nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado.
O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel.
Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção.
Desatentos não agradam os gatos.
Bulhosos os irritam.
Tudo o que precisa de promoção ou explicação os assusta.
Ingratos os desgostam.
Falastrões os entediam.
O gato não quer explicação, quer afirmação.
Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências.
Ninguém em toda a natureza, aprendeu a bastar-se (até na higiêne) a si mesmo como o gato.
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração e yoga.
Ensina a dormir com entrega total e diluição no Cosmos.
Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata.
Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo (quase quinze minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo.
Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, ao qual ama e preserva como a um templo.
Lições de saúde sexual e sensualidade.
Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias.
Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal.
Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto.
Lição de silêncio. Lição de descanso. Lição de introversão.
Lição de contato com o mistério, o escuro e a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gesto e senso de oportunidade.
Lição de vida e elegância, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências ou exageros e incontinências.
O gato é um monge portátil sempre à disposição de quem o saiba perceber.

Artur da Távola - pseudônimo de Paulo Alberto Moretzsonh Monteiro de Barros - nasceu em 06/01/1936, faleceu em 09/05/2008

Fonte: Wilkipédia, a enciclopédia livre.

24 Toques para se mais feliz!

01 - Seja ético.
A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.

02 - Estude sempre e muito.

A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer.

03 - Acredite sempre no amor.

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,curta a dor, mas se abra para outro amor.

04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas.

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados.

05 - Eleve suas expectativas.

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia.

Casamento dá certo para quem não é dependente.

07 - Tenha metas claras.

A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro.

08 - Cuide bem do seu corpo.

Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também.

09 - Declare o seu amor.

Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais.

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.

11 - Seja simples.

Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso.

Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa.

13 - Tenha um orientador.

Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação.

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas.

15 - O amor é um jogo cooperativo.

Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time.

16 - Tenha amigos vencedores.

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver.

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece.

Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor.
18 - Resolva!

A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. 19 - Aceite o ritmo do amor.

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.

20 - Celebre as vitórias.

Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes.

21 - Perdoe!

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.

22 - Arrisque!

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar.

23 - Tenha uma vida espiritual.

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!

Roberto Shinyashiki – Nascido na cidade de Santos/SP é psiquiatra, autor de livros de auto-ajuda e palestrante motivacional.Profundo conhecedor da alma humana, ele tem a capacidade de entender a realidade e as necessidades dos indivíduos, isso faz de Shinyashiki uma referência em temas como carreira, felicidade e sucesso.
Fonte: Wilkipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 20 de setembro de 2009

Definições

Saudade ...

é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização,

seu pensamento reapresenta um capítulo

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero...também não.

Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole,

uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,

Esse negócio de amor, não sei explicar.

Mario Prata
Mário Alberto Campos de Morais Prata (1946) é escritor e jornalista.
Fonte: Wilkipédia, a enciclopédia livre.